AULA DE CINEMA BRASILEIRO

AULA DE CINEMA BRASILEIRO
Atriz de O Bandido da Luz Vermelha está em Goiânia

O filme O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, é tido como um dos principais filmes brasileiros. Exibido e elogiado em várias partes do mundo, conta a história de um marginal que desafia a polícia cometendo crimes requintados e que é, em seguida, delatado por uma mulher que provoca seu suicídio.
Essa mulher é Janete Jane, famosa na Boca do Lixo, vivida pela atriz Helena Ignez, musa e principal nome do cinema marginal quando o assunto é interpretação.
Helena Ignez está em Goiânia para uma conversa sobre cinema brasileiro e sobre sua história.
Hoje, a partir de 20h30, no cinema do Goiânia Ouro, momento em que será exibido O Bandido da Luz Vermelha, a atriz falará um pouco sobre o ciclo marginal, suas idéias e intenções, além de exibir seu filme A miss e o dinossauro, que retrata um período em que Rogério Sganzerla e Júlio Bressane, outro ícone marginal, estiveram à frente da produtora Belair.
A conversa com Helena Ignez faz parte da programação da Mostra de Cinema Marginal organizada pela Associação Brasileira de Documentaristas - Seção Goiás (ABD-GO), em parceria com Centro Cultural Cara Vídeo, Sebrae e Secult.

Mais informações: www.mostradecinemamarginal.blogspot.com

ANDREA TONACCI E HELENA IGNEZ EM GOIÂNIA

O diretor Andrea Tonacci e a atriz Helena Ignez estarão em Goiânia, a partir desta terça-feira, para participar da Mostra de Cinema Marginal, no cinema do Goiânia Ouro.

A mostra, que acontece desde o sábado passado, traça um painel do que foi o cinema marginal através da exibição de filmes de dois de seus principais representantes, A. Tonacci e Rogério Sganzerla. A mostra é uma oportunidade ímpar de entrar em contato com obras inéditas em Goiânia.

Nesta terça-feira, será exibido, às 20h30min, um dos filmes mais marcantes do ciclo marginal, Bang Bang, de A. Tonacci, além de dois curtas de mesmo diretor e de um documentário de Sganzerla sobre um realizador emblemático, Orson Welles, e a vinda deste ao Brasil no filme "Tudo é Brasil".

Helena Ignez é considerada a musa do cinema marginal e se fez presente nos principais filmes do período, além de trabalhar com os diretores como Glauber Rocha, Júlio Bressane, Roberto Farias, Roberto Pires, Joaquim Pedro de Andrade, além de Sganzerla.

Em "A mulher de todos", transformou sua interpretação de Angêla Carne Seca em um momento memorável de afirmação feminina e deboche com o masculino. Sua personagem Janete Jane foi a responsável pelo fim do "O bandido da luz vermelha" e hoje, como diretora, acaba de ser premiada no Recine - Festival Internacional de Cinema de Arquivo - com o prêmio de melhor direção em A miss e o dinossauro.